Com o objetivo de prestar atendimento médico e odontológico e distribuir medicamentos para a população que reside em municípios do Acre, o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) da Marinha do Brasil Doutor Montenegro partiu de Manaus, na última sexta-feira (8), com destino ao município acreano de Cruzeiro do Sul.
Até o dia 29 de abril, o navio Doutor Montenegro passará pelas comunidades de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo. Cerca de 25 mil pessoas serão atendidas, segundo expectativas da Marinha. Durante a operação, a população ribeirinha poderá realizar consultas, exames clínicos e cirurgias de pequeno porte.
A tripulação é composta por 50 militares e conta com profissionais da área da saúde: farmacêuticos bioquímicos, enfermeiros, médicos, cirurgiões-dentistas, técnicos em enfermagem e técnicos em radiologia médica.
O navio tem ambulatório odontológico, laboratório para exames, sala de trauma, centro cirúrgico, sala de parto, sala de raio-X, enfermaria, sala de vacinas preventivas e de soros e farmácia – onde será realizada a entrega de medicamentos às comunidades carentes. O Doutor Montenegro conta ainda com quatro lanchas orgânicas, empregadas para atendimentos em locais de difícil acesso.
NAsH Doutor Montenegro
O Hospital Fluvial Dr. Manoel Braga Montenegro terminou de ser construído em janeiro de 1997, sob encomenda do Governo do Acre. Em 2000, após um acordo que envolveu o Ministério da Saúde, o Governo do Estado e o Comando da Marinha, o navio foi incorporado à Marinha do Brasil.
O nome Doutor Montenegro é uma homenagem ao médico acreano Manuel Braga Montenegro, que nasceu à beira do Rio Liberdade, em 1927, filho de uma família de imigrantes cearenses.
Navios da Esperança
Além do Doutor Montenegro, a Marinha mantém outros dois navios na região: o Oswaldo Cruz e o Carlos Chagas. Atuando há mais de quarenta anos na Amazônia, as embarcações da Marinha do Brasil são conhecidas pelas populações ribeirinhas como os “navios da esperança”, já que levam ações de promoção à saúde a regiões remotas.
FONTE: Portal da Navegação, via Marinha do Brasil